Leonard Cohen é poeta, romancista, compositor, cantor canadense. Não bastasse isso tudo, também desenha, pinta e, do alto de seus 81 anos, continua um charme. Recentemente lançou novo álbum, “Can’t Forget: A Souvenir of the Grand Tour”. Fã de carteirinha, sou suspeita e admito minha total falta de isenção, mas achei simplesmente maravilhoso e, assim que ouvi, pensei: “Impressionante! Ele vai ser vanguarda até o último suspiro!”. De vez em quando, as redes sociais resolvem matá-lo. Já vi notícia de sua morte umas três vezes. Impossível, ele é imortal. Influenciou um monte de gente boa e há bastante gente talentosa que o regravou. Cheguei, por acaso, a esta galeria de interpretações de Hallelujah, famosa por integrar a trilha de Shrek, interpretada por John Cale. A galeria inclui a presença de Bob Dylan. Ouvi todas as interpretações e eventualmente tenho ouvido outras regravações das composições de Cohen. Acabo concluindo sempre o mesmo: para mim, naquilo que a voz misteriosa de Leonard Cohen tocou, melhor não tocar.
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