Num instante, vida plena; noutro, logo, vida foi-se. Foram-se: vidas jovens. Passa a semana cobrando os usos do tempo, não há tempo a perder, tic-tac. Choro, riso, disfarces vários – escudo? – e a constatação única: meu Deus, como é duro quando a vida esfrega sua fragilidade em nossas caras!
Vida segue; seguimos, fingindo que não percebemos quão frágil a vida, quão frágeis nós, atores.
No pacote, inscrição que ninguém lê: “VIDA. Manipular com cuidado: FRÁGIL.”.
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