Diga, sim, que uma mulher é sensível, mas não diga, não, que é frágil. Sendo sensível, ela sentirá que havia pressuposto de que sua sensibilidade fosse desprovida de força.

Diga, sim, que uma mulher é inteligente, que é bela, mas não diga, não, em tom surpreso, que além de bela, é inteligente (ou vice-versa). Sendo inteligente, ela vai entender que havia o pressuposto de que sua beleza fosse desprovida de neurônios.

E não, não espere, não, que ela encare tudo isso como se elogio fosse.

Na dúvida sobre o que dizer, silencie. Há, no silêncio necessário, nobreza e elegância que uma mulher inteligente e sensível sabe apreciar.

Arte: Olaf Hajek