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Do próprio Mia Couto, sobre ‘O último voo do flamingo’

2015-09-30T01:44:00-03:00quinta-feira, 27 de agosto de 2015|

" 'O último voo do flamingo' fala de uma perversa fabricação de ausência - a falta de uma terra toda inteira, um imenso rapto de esperança praticado pela ganância dos poderosos. O avanço desses comedores de nações obriga-nos a nós, escritores, a um crescente empenho moral. Contra a indecência dos

Cortázar

2015-09-30T01:06:25-03:00quarta-feira, 26 de agosto de 2015|

Se vivo, Julio Cortázar completaria hoje 101 anos. Entre suas obras, a principal, provavelmente, é Rayuela (O Jogo da Amarelinha), que narra o conturbado romance entre o intelectual argentino Horacio Oliveira e a Maga, sua descacetada namorada, ambos vivendo em Paris e cercados por um grupo de amigos igualmente intelectuais,

Clarice, finalmente, lançada para o mundo

2015-09-30T01:06:46-03:00sábado, 22 de agosto de 2015|

Não é viralatismo, não. É reconhecer que a escrita de Clarice Lispector merece ganhar o mundo. Merece, ainda hoje, ganhar o Brasil, para muito além das frases de autoajuda muitas vezes atribuídas a ela e alardeadas levianamente nas redes sociais. Clarice é profunda e a superfície rasa deste ambiente aqui,

“Ele gostava era do maduro da manga verde…

2015-09-30T01:06:52-03:00sábado, 22 de agosto de 2015|

...O Sol, dizia, amadurece de noite. Que fazer? Há coisas que fazem o homem, outras fazem o humano. E suspirava: o tempo é o eterno construtor de antigamentes." --O falador da estória, sobre seu pai, em "O Último voo do flamingo", Mia Couto. Companhia das Letras, 2005. p.160. Foto: Icarus

O Rio

2020-12-03T16:36:22-03:00quinta-feira, 20 de agosto de 2015|

Ser como o rio que deflui Silencioso dentro da noite. Não temer as trevas da noite. Se há estrelas nos céus, refleti-las. E se os céus se pejam de nuvens, Como o rio as nuvens são água, Refleti-las também sem mágoa Nas profundidades tranquilas. --Manuel Bandeira Imagem daqui.

Cora, doce Cora

2015-09-30T01:17:23-03:00quinta-feira, 20 de agosto de 2015|

O Templo Cultural Delfos de vez em quando traz um presente desses. Aí embaixo vai uma provinha, mas tem um banquete completo servido aqui. "Minhas mãos doceiras... Jamais ociosas. Fecundas. Imensas e ocupadas. Mãos laboriosas. Abertas sempre para dar, ajudar, unir e abençoar. Mãos de semeador... Afeitas à sementeira do trabalho.

A Rainha Ginga

2020-12-03T16:36:23-03:00terça-feira, 18 de agosto de 2015|

Chegou à minha estante hoje, mas acho que vai furar a fila. O novo romance de José Eduardo Agualusa, A Rainha Ginga, conta a vida fantástica de Dona Ana de Sousa, a Rainha Ginga (1583-1663). É a história de uma relação de amor e de combate permanente entre Angola e

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