Tentou-se, em vão, fazer o  criativo caber em uma fôrma e moldá-lo com paredes e arestas, mas o criativo é feito de massa que leveda, multiplica-se a si mesma, transborda da fôrma e quando se vê, a fôrma sumiu, assumiu a forma do criativo (forma que pode até ser disforme a olhos formatados, mas que é só sua, lhe pertence). O criativo se vê naquele transbordamento e sorri. É feliz por pertencer-se e esparramar-se em bolhas, ao toque do oxigênio em sua levedura.

(Com gratidão à Renata, que me faz pensar sobre fôrmas e formas).

Imagem da Imaginary Foundation, que abriga a instalação The undivided mind, passeio pela fusão entre ciência e arte. Vale visitar.