Vênus
Felicidade de insone, Vênus É te ver, nu, no céu, brilhando calor e paz, em meio ao silêncio da noite. Só enquanto não chega a aurora... Abençoada aurora, que te protege de um mundo ruidoso, que dorme.
Felicidade de insone, Vênus É te ver, nu, no céu, brilhando calor e paz, em meio ao silêncio da noite. Só enquanto não chega a aurora... Abençoada aurora, que te protege de um mundo ruidoso, que dorme.
pois que de meus sonhos brotariam mundos inteiros: verdes, viçosos, alvissareiros. Mas eis que, então, outono chegou. E como me pesaram as folhas caídas sobre os ombros! --Mariane Branco Imagem: Maggie Taylor, "Subject to Change", 2004.
"[...] Volte-se para si mesmo. Investigue o motivo que o impele a escrever; comprove se ele estende as raízes até o ponto mais profundo do seu coração, confesse a si mesmo se o senhor morreria caso fosse proibido de escrever. Sobretudo isto: pergunte a si mesmo na hora mais silenciosa
tenta te elevar. Lá do alto, o horizonte é vasto. Foto: Martin Schoeller.
Sempre existe a imagem perfeita. Às vezes, chega um pouquinho atrasada. Mas se é perfeita, ela há de nos encontrar. Esta seria para cá.
"Home, home again I like to be here when I can When I come home cold and tired It's good to warm my bones beside the fire Far away, across the field The tolling of the iron bell Calls the faithful to their knees To hear the softly spoken magic
Aqueles que amam os livros e testemunham, impotentes, o fechamento de livrarias e espaços literários, veem a si mesmos acuados, postos para escanteio, sem lugar num mundo que parece querer nos expurgar. Inadaptados que somos, sentindo-nos estranhos, estrangeiros, esquisitos, até, vamos nos contentando com migalhas. Quando vi as duas páginas
Quintaniana Quintana e sua namorada sentavam, crianças, numa pedra e ali ficavam, encantadas criaturas a olhar adultos desencantados. Meu primeiro amor e eu brincávamos de esconder e ali aprendíamos a escondê-lo: o Amor. Não sabíamos, então, que assim passaríamos a vida toda, presos em jogos de criança. Se soubéssemos, então,
Tudo começou assim. Eu era menina, muito menina, e queria cozinhar. Dizem que não fui criança de querer muitas coisas, mas o pouco que queria, queria muito. Minha mãe e Dida, que ajudou minha mãe a me criar, tiveram que dar jeito e o jeito foi me deixar fazer bolos.
Ligo cedinho para a irmã, chamando para malhar. Ela me convence a não malhar e, ainda, a fazer pão para ela. Lábia é pra quem tem e aquela ali convence astronauta a comprar terreno na lua, prometendo que o sujeito vai conseguir montar uma fazenda por lá. É caçula e