Como é que a baleia veio parar no mar de água doce?
Nadou, nadou, até que encalhou.
Entre doce e salgado, como é que cruzou, será que voou?
Não mesmo, dotô! Baleia não avoa, nem nunca avuou!
Baleia nadava, foi mar que secou.
Mas vendo a beleza, baleia gostou.
Maitreya acolheu, baleia embalou.
Virou fortaleza, chapada a riqueza,
do mar de água doce emerge a cabeça.
O céu coroou: no mar do cerrado baleia reinou.
Foto: Morro da Baleia, Jardim de Maitreya, Chapada dos Veadeiros. Ion David
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