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Estradar…

2016-03-12T19:42:47-03:00sábado, 12 de março de 2016|

... ver o muito que se esconde atrás do nada. Ir ao meio do nada buscar plenitude, preencher-se. Ir ao encontro do silêncio e junto dele ouvir: a voz interior. Descortinar horizontes. Ver-se nada, pontinho desprezível em meio à imensidão. Dar a cada coisa seu devido valor. Regressar, trazendo a

Feminina

2020-12-03T16:34:36-03:00terça-feira, 8 de março de 2016|

Ao me inventar, decretou-se: em ti, generosa dose de feminino. Desde então o acolhi, porque não sei não sê-lo. Há muito o assumi com orgulho, sem ressalvas, sem pudores, porque aceitá-lo é aceitar a mim mesma. Feminino o sentir, o fluir, o pulsar; curvilíneo tecer, acolher, abrigar; feminino o vestir,

Subtrações

2020-12-03T16:34:37-03:00segunda-feira, 7 de março de 2016|

Entrou sorrateiro, invadiu meu espaço e, sim, me subtraiu coisas. Um computador, um celular, alguns caraminguás. Trabalho não salvo em outros cantos, coleção de imagens bonitas, pasta de textos que servia de backup do backup que falhou.  Os textos me doeram. Cada um teve seu momento seminal e cada momento não volta

Caminhar com e para a luz…

2020-12-03T16:34:39-03:00quarta-feira, 2 de março de 2016|

... e ter a certeza de que aquele que caminha com a luz há de ter a iluminação necessária, mesmo que precise atravessar regiões sombrias. Ter luz quando tudo está claro é bom, mas é no escuro que uma pequena e perene chama mostra seu valor.   Imagem: The Rose Garden, Christian Schloe.

A fantástica e solitária vida da mulher bissexta

2020-12-03T16:34:40-03:00segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016|

Nasceu em ano bissexto, no dia último do mês de fevereiro. Houve conversas familiares sobre quando seriam comemorados seus aniversários nos triênios que a deixavam desnascida e decidido foi que o fariam a cada dia primeiro de março, sempre que 29 de fevereiro não houvesse. Até certo ponto em sua

Lua cheia

2020-12-03T16:34:42-03:00terça-feira, 23 de fevereiro de 2016|

  (Grupo Moxuara -Compositor: Flávio Vezzoni) Brinca no céu, campeia lua, lua cheia, amarela e meia. Doura de um dourado pardo pardeando a tarde, o desmaiar do dia. Ela é nova, renova o manto revela o canto do rei caburé. Caburé-do-sol campeia, lua, lua, cheia, amarela e meia pardeando

Sobre perdas, heróis e raízes

2020-12-03T16:34:44-03:00segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016|

Houve o tempo em que ninguém importante havia ainda partido e o significado de perda me era desconhecido. A primeira delas chegou ao início da idade adulta e permanece, ainda, a maior. Foi transição difícil e pensava, então, que talvez fosse isso tornar-se adulto: aprender a perda. Aquela primeira

Umberto Eco (*1932 +2016)

2020-12-03T16:34:45-03:00sábado, 20 de fevereiro de 2016|

Nosso mundo acaba de perder Umberto Eco. O mundo acadêmico e o mundo literário ficam mais pobres. Umberto Eco me fez compreender a Idade Média como nenhum livro de História foi, para mim, capaz. O acadêmico Umberto Eco me ajudou ao longo de minha dissertação de mestrado e de

Enquanto te espero

2018-03-10T18:17:05-03:00quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016|

Desejei, cri, esperei, pedi, chorei e ri, libertei, deixei ir, entreguei, recebi, espanei, vivi. Tempo passou, bonança chegou: transcendi! Limpei, poli, perfumei, colori, arrumei, sacudi, incensei, aprendi, virei, mexi, tricotei, teci, arejei, flori, semeei, colhi. Tudo pronto: demore não! :D        

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