Sempre que tem molho de tomate na receita, recomendo que seja molho caseiro. Aí uma amiga me pediu receita do molho e me dei conta de que, realmente, nunca tinha postado. O ideal é fazer logo um monte de molho e guardar em vidros esterilizados em água fervente, então pode multiplicar a receita à vontade. Este da foto, fiz assim:

– 1 c (sobremesa) de manteiga
– 2 c (sopa) de azeite
– 6 tomates bem maduros, sem pele (coloquei em água fervendo, para que soltassem as peles), cortados em cubinhos
– 1/2 cebola, cortada bem miudinha
– 2 dentes de alho
– 1 c (sopa) de mel*
– 1 c (sobremesa) de vinagre balsâmico
– 1 x (chá) de caldo de legumes
– ervas frescas. Usei:
umas 6 folhas de manjericão gigante
2 folhas de sálvia
folhinhas de dois raminhos de tomilho
folhas de um raminho de estragão, picadinhas
folhinhas frescas de orégano (e também usei orégano desidratado)
– noz-moscada ralada na hora (na minha família, não se faz molho de tomate sem noz-moscada)
– pimenta-do-reino moída na hora
– sal a gosto

Refoguei a cebola e o alho, até que a cebola ficasse transparente. Juntei os tomates, mel, vinagre e refoguei. Acrescentei as ervas e especiarias. Sal, use a seu gosto (meu gosto é pouco sal – acho que sal demais mata o sabor de tudo), refogue bem. Deixe apurando em fogo brando. De vez em quando, regue com um pouquinho de caldo de legumes. Eu deixo no fogo brando um tempo generoso, para que as ervinhas liberem seu sabor ali no tomate. O meu ficou cozinhando por não menos que meia hora. Ao fim, ajuste o sal.

Eu acho impossível que, depois de ter feito um molhinho bom assim, alguém diga que molhos industriais, aqueles sachês de acidez e conservantes, são gostosos.

*Eu costumava usar açúcar no molho, até que vi que a avó do Claude, a italiana que ensinou o Claude a fazer comida italiana, usava mel no molho de tomate. Discuti, não. Passei a usar mel.