No dia depois do Natal já era o menino nascido e os abraços e cantos repousavam na memória. No dia depois do Natal a vida seguia seu rumo e o desejo de igualdade e amor ameaçava também descansar. No dia depois do Natal não havia mais brinde, nem festa, nem
(Garoto - Chico Buarque - Vinícius de Moraes) Tem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto assim todo o meu peito se apertar Porque parece que acontece de repente Como um desejo de eu viver sem me notar Igual a como quando eu passo no subúrbio
Dezembro, na maior parte do Brasil, é um calor infernal. Junte-se a isso a correria do final de ano e tudo o que a gente quer é uma comidinha refrescante, porém rápida. Lula ao vinagrete é dessas. Dá pra servir como entrada ou compondo um prato principal. Basta tomar a lula
(Carlos Drummond de Andrade) Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar
Diga lá, coração (Gonzaguinha) São coisas dessa vida tão cigana Caminhos como as linhas dessa mão Vontade de chegar E olha eu chegando! E vem essa cigarra no meu peito Já querendo ir cantar noutro lugar. Diga lá, meu coração Da alegria de rever essa menina, E abraçá-la, E beijá-la.
Temos grandes poetas brasileiros e guardo cá os meus favoritos. É lista pessoal e daqui a pouco descubro que omiti alguém; não peço, então, que concordem com ela. Entre os que preenchem meus dias, Quintana e suas linhas ternas, repletas de humanidade, às vezes de impaciência, até: bondoso, sem ser
Torta de limão é sobremesa D.R. Aí você pensa: D.R.? Tô fora! Mas esta aqui é a D.R. boa: deliciosa e rápida! Massa - 3 c (sopa) de manteiga - 3 c (sopa) de amido de milho - 3 gemas (reserve as claras) - 3 c (sopa) de açúcar -
Lá vem Aurora, tão linda! A cada aparição escolhe novas vestes. Um rendado aqui, um matiz ali, um pouco de luz nos pontos certos e - ei-la! Vestida com a elegância de que só a simplicidade extrema é capaz. Enfeita-nos os olhos e com seu singelo requinte faz-nos crer: cada
Eu preparo uma canção em que minha mãe se reconheça, todas as mães se reconheçam, e que fale como dois olhos. Caminho por uma rua que passa em muitos países. Se não me veem, eu vejo e saúdo velhos amigos. Eu distribuo um segredo como quem ama ou sorri. No
JEQUITINHONHA (Amarildo Silva e Paulo Peres) Jequitinhonha Voz na história Prosa risonha Luz e vitória Banindo miséria No chão do sertão No Palco vida Cotidiano Surge atrevida A primavera Beleza da terra Sonho desse chão Que um dia foi mar Mas virou sertão Veredas sem fim Memória arar Futuro na
