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A alegria de rever essa menina

2020-12-03T16:35:31-03:00quinta-feira, 17 de dezembro de 2015|

Diga lá, coração (Gonzaguinha) São coisas dessa vida tão cigana Caminhos como as linhas dessa mão Vontade de chegar E olha eu chegando! E vem essa cigarra no meu peito Já querendo ir cantar noutro lugar. Diga lá, meu coração Da alegria de rever essa menina, E abraçá-la, E beijá-la.

Passagem do ano: um banquete de reflexão

2020-12-03T16:35:32-03:00segunda-feira, 14 de dezembro de 2015|

Temos grandes poetas brasileiros e guardo cá os meus favoritos. É lista pessoal e daqui a pouco descubro que omiti alguém; não peço, então, que concordem com ela. Entre os que preenchem meus dias, Quintana e suas linhas ternas, repletas de humanidade, às vezes de impaciência, até: bondoso, sem ser

Aurora

2020-12-03T16:35:32-03:00sábado, 12 de dezembro de 2015|

Lá vem Aurora, tão linda! A cada aparição escolhe novas vestes. Um rendado aqui, um matiz ali, um pouco de luz nos pontos certos e - ei-la! Vestida com a elegância de que só a simplicidade extrema é capaz. Enfeita-nos os olhos e com seu singelo requinte faz-nos crer: cada

Canção amiga

2020-12-03T16:35:33-03:00quinta-feira, 10 de dezembro de 2015|

Eu preparo uma canção em que minha mãe se reconheça, todas as mães se reconheçam, e que fale como dois olhos. Caminho por uma rua que passa em muitos países. Se não me veem, eu vejo e saúdo velhos amigos. Eu distribuo um segredo como quem ama ou sorri. No

Bandeira da “Fome Não”

2020-12-03T16:35:34-03:00terça-feira, 8 de dezembro de 2015|

JEQUITINHONHA (Amarildo Silva e Paulo Peres) Jequitinhonha Voz na história Prosa risonha Luz e vitória Banindo miséria No chão do sertão No Palco vida Cotidiano Surge atrevida A primavera Beleza da terra Sonho desse chão Que um dia foi mar Mas virou sertão Veredas sem fim Memória arar Futuro na

Esperança

2020-12-03T16:35:35-03:00segunda-feira, 7 de dezembro de 2015|

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Mora uma louca chamada Esperança: E quando todas as buzinas fonfonam quando todos os reco-recos matracam quando tudo berra quando tudo grita quando tudo apita A louca tapa os ouvidos e atira-se e – ó miraculoso voo! – Acorda outra

Vieste

2020-12-03T16:35:37-03:00sexta-feira, 4 de dezembro de 2015|

Vieste na hora exata Com ares de festa e luas de prata Vieste com encantos, vieste Com beijos silvestres colhidos pra mim Vieste com a natureza Com as mãos camponesas plantadas em mim Vieste com a cara e a coragem Com malas, viagens, pra dentro de mim Meu amor Vieste

Tim, o gigante gentil

2020-12-03T16:35:38-03:00segunda-feira, 30 de novembro de 2015|

Abro os olhos e lá está ele me olhando, com seus grandes e doces olhos azuis estrábicos. Vem, então, me dar bom dia, todos os dias. Sigo para minha jornada e no início da noite, ao regressar, não guardo muitas certezas, mas uma, sim: Tim estará na porta, quando eu

Alegria amadurecida: Felicidade

2020-12-03T16:35:39-03:00quinta-feira, 26 de novembro de 2015|

Ah, moça! Vejo-te ao longe e pareces definhar, pálido esqueleto, caminhando sem viço. Parece mesmo que um dia foste bela. Não definhes, não. Escolha a Vida! Os dias passam, sucedem-se uns aos outros e aquilo que ontem mesmo era motivo de tristeza, hoje é admiração: foi por isso que chorei?

Que os sonhos germinem

2020-12-03T16:35:40-03:00terça-feira, 24 de novembro de 2015|

Que nossos sonhos se ergam para muito além das copas das árvores. Que delas possamos cuidar, que nos importe mantê-las e que possamos continuar a extrair da mata a energia necessária para perseguir utopias. Que cada sonho plantado na floresta germine, cresça, frutifique e que suas sementes sejam levadas pelos pássaros e pelo

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