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Esperança

2020-12-03T16:35:35-03:00segunda-feira, 7 de dezembro de 2015|

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Mora uma louca chamada Esperança: E quando todas as buzinas fonfonam quando todos os reco-recos matracam quando tudo berra quando tudo grita quando tudo apita A louca tapa os ouvidos e atira-se e – ó miraculoso voo! – Acorda outra

Vieste

2020-12-03T16:35:37-03:00sexta-feira, 4 de dezembro de 2015|

Vieste na hora exata Com ares de festa e luas de prata Vieste com encantos, vieste Com beijos silvestres colhidos pra mim Vieste com a natureza Com as mãos camponesas plantadas em mim Vieste com a cara e a coragem Com malas, viagens, pra dentro de mim Meu amor Vieste

Tim, o gigante gentil

2020-12-03T16:35:38-03:00segunda-feira, 30 de novembro de 2015|

Abro os olhos e lá está ele me olhando, com seus grandes e doces olhos azuis estrábicos. Vem, então, me dar bom dia, todos os dias. Sigo para minha jornada e no início da noite, ao regressar, não guardo muitas certezas, mas uma, sim: Tim estará na porta, quando eu

Alegria amadurecida: Felicidade

2020-12-03T16:35:39-03:00quinta-feira, 26 de novembro de 2015|

Ah, moça! Vejo-te ao longe e pareces definhar, pálido esqueleto, caminhando sem viço. Parece mesmo que um dia foste bela. Não definhes, não. Escolha a Vida! Os dias passam, sucedem-se uns aos outros e aquilo que ontem mesmo era motivo de tristeza, hoje é admiração: foi por isso que chorei?

Que os sonhos germinem

2020-12-03T16:35:40-03:00terça-feira, 24 de novembro de 2015|

Que nossos sonhos se ergam para muito além das copas das árvores. Que delas possamos cuidar, que nos importe mantê-las e que possamos continuar a extrair da mata a energia necessária para perseguir utopias. Que cada sonho plantado na floresta germine, cresça, frutifique e que suas sementes sejam levadas pelos pássaros e pelo

Cinema Paradiso

2020-12-03T16:35:42-03:00domingo, 22 de novembro de 2015|

Cinema Paradiso é meu filme preferido e há, nele, entre tantas, duas cenas memoráveis: a da projeção na praça e a cena final, esta que acompanha a postagem. As duas são poesia filmada. Giuseppe Tornatore faz isso muito bem em seus filmes. Incorpora Fellini e o homenageia, extraindo poesia do

O Elefante

2020-12-03T16:35:43-03:00sábado, 21 de novembro de 2015|

No Zimbábue, guardas do Parque Nacional de Hwange, o mesmo em que foi morto o leão Cecil, mataram mais de 60 elefantes por envenenamento, em protesto por salários atrasados. Triste, ver vítimas transformarem-se tão facilmente em cruéis algozes. Triste mundo, este em que não há espaço para elefantes, mas onde a

Luz, travessia, paz

2020-12-03T16:35:43-03:00sexta-feira, 20 de novembro de 2015|

A luz atravessa a trama do tecido e preenche o quarto. Abrandou-se ao cruzar a trama. A travessia ensinou-lhe, falando baixinho, com voz calma: há que ser mais suave. Atrás da montanha nuvens conspiram. No fim da tarde, levarão o calor, lavarão a terra. Um dia, quem sabe, hão de lavar

Ouçam ecos

2015-11-20T11:21:19-02:00sexta-feira, 20 de novembro de 2015|

[OUÇAM ECOS — INVARIAVELMENTE — CHEGAM] ouçam os ecos — invariavelmente — chegam temível / exército / de bárbaros atravessam fronteiras rasgam o peito e atingem o alvo / concêntrico que dizem? indecifráveis vozes / sons de machados rodas d’água / serras — um certo (en)canto que sempre longe haverá

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